Hoje eu percebi que até o momento, vivi uma vida neutra, ou seja, não passei desapercebido pelo mundo, tampouco fiz alguma diferença para o mesmo. Isso me faz pensar: O que é uma vida plena? Para muitos, a vida não pode ser desperdiçada pois é muito curta, para outros, os excessos e os abusos só encurtam ainda mais essa peleja existencial. Gostaria de abrir uma pauta sobre como devemos viver, e pra que devemos. Eu gosto de pensar no modo de vida dos Cristãos verdadeiros; Eles não se preocupam de forma vital com o que acontece em suas vidas. Eles têm uma esperança de vida eterna ao lado de Deus que os faz tranqüilizar-se diante das mais difíceis situações. Isso é muito bom quando é verdadeiro. Imagine: você entra num estado de espírito que o faz simplesmente desligar-se das vaidades desse mundo, esperando uma “continuação” da sua vida noutro lugar. E não é um lugar qualquer, é um paraíso, onde não haverá fome, nem guerras, nem mortes, nem moléstias, senão muita vida, amor carinho e descanso eterno, sem preocupações. Parece bom não? Isso é esperado por muitos. Essa esperança faz com que estes cristãos – e estamos falando dos sinceros - mudem seu estilo de vida, não correspondendo ao modo de vida da nossa sociedade atual. Privam-se de coisas que nós não estamos acostumados a dar falta, como certas músicas, festas em demasia, bebidas alcoólicas, sexo cotidiano, raiva (cólera), rancor, entre muitas outras coisas. Seguindo esses passos, esperam a volta de seu Senhor e Salvador Jesus, que vai resgatá-los e justificar a todos. Não iremos discutir a fé nem a religião de cada um, até porque, na minha opinião, o Cristianismo não é em si uma religião, é em estilo de vida baseado numa crença onde “se tem a quem prestar explicações”. O que acontece é que o próprio homem o tornou uma religião. Mas voltando, é interessante esse estilo de vida, é muito centrado em agradar a Deus, tendo-se por certo que Ele está vendo todos os atos de cada um de nós e abençoando ou punindo de acordo com o que “plantamos”. Digo interessante, porque, eu até hoje não vejo um sentido lógico na vida, e não acredito muito no que a maioria dos filósofos tem a dizer, afinal, eles sofriam do mesmo mal que eu, e só tentaram amenizar a dor construindo teorias. Sei que há muita coisa do que eles dizem que serve como base para varias duvidas que temos, mas o problema é que cada um deles busca uma verdade absoluta dentro dos seus próprios conceitos, e isso me dá o direito de buscar minhas próprias verdades. Eu estudo bastante sobre religiões, e por isso posso dizer que gosto do Cristianismo (protestante) por ser o mais “limpo”, pois é uma crença que não tem aquele monte de imagens e altares de sacrifício , o que ao meu ver deixa um clima pesado e meio sombrio(...)
Escrevo isso para que ninguém venha me dizer que estou sendo imparcial com relação à religião, querendo impor uma certa doutrina à quem lê o artigo. Se digo que prefiro o Cristianismo, é por que tenho uma mínima base teológica que apóie isso.
O fato, é que nesse texto eu procuro tentar entender o que faz uma pessoa viver de modo concreto, firme, objetivo e ajustado. Baseado no que está supra citado, eu concluo que o que faz dessas pessoas um grupo mais feliz, é o fato de viver uma vida guiada por um Senhor, alguém que lhes diga o que fazer em troca de amor sincero. Isso falta na vida da maioria dos seres humanos, pois estes ainda guardam dentro de si um vazio inexplicável, falta uma coisa dentro de cada um que ninguém sabe dizer exatamente o que é. Partindo desse principio que eu considero este, um modo de vida correto. O primeiro passo para viver feliz é deixar este vazio de lado, tornando-se uma pessoa plena.
Contudo, para quem ainda não tem uma crença definida, ou sequer pensa nessas coisas, a vida continua sendo um grande mistério a deixar levar.
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