Esse é um post muito valioso pra mim. É de uma época onde as perspectivas eram bem melhores do que as de hoje, porém já começavam a mostrar sinais de fraqueza. A fase KALVEC da minha vida (ainda vou falar muito dessa loja aqui). O texto abaixo se passa no Reveillon de 2005 para 2006, onde eu queria adquirir o habito de escrever um diário, para que eu pudesse recordar as fases e acontecimentos da minha vida com mais detalhes mais tarde. No caso eu acabei escrevendo apenas essa folha de caderno contando um dia “diferente” que aconteceu. No decorrer dos outros dias a correria era tão grande que eu mal tive a chance de continuar a documentar minha história. Bem, lá vai uma faísca daqueles grandes e bons tempos:
“Hoje já é dia 04/01/2006 e eu ainda estou escrevendo sobre o dia 02/01/06. Mas eu só vou fazer um resumo do que aconteceu (...)
Tirando o fato de eu ter batido o carro num muro em uma curva da Regis Bittencourt, com a Fabiola, Welton e o Caio a bordo, o fim de ano foi bom. Estávamos indo para a praia de Juréia, seguindo uma van a 80 km/h numa pista molhada. A van era de um cara que levava uma turma para aquela praia, a Roberta e sua mãe estavam na van e combinaram com o motorista de me dar um “auxilio” até a praia. Pobre de mim. O limite de velocidade para carros de passeio era de 100km/h e o cara tava a mais de 120!! Como meu carro é 1.0 eu teria que forçar muito para acompanhá-lo em pouco tempo, precisaria de mais embalo. Então resolvi não passar de 80 km/h, até porque a pista estava molhada. Subitamente, quando entrei numa curva à esquerda, achando que era uma curva normal, percebi que era uma curva em “U” e mesmo não muito rápido, o carro se voltou para o muro pelo lado esquerdo. Bum! A batida foi bem forte e o carro ameaçou capotar, mas graças a Deus mantive o controle e o auto se estabilizou. Fomos para o acostamento e entramos numa rua que dava para um bairro. Me surpreendi não estando em choque e peguei um mapa que carregava no carro e o abri no capô, o mesmo tomou o capô inteiro. O Welton, que se mostrou o menos abalado dos passageiros, me ajudou a nos localizar pelo mapa. O carro ficou bastante avariado, mas não tanto quanto imaginamos pela força do impacto. Decidi que não deixaria de ir à praia mesmo assim. E de forma rápida e eficaz, acordei bem cedo no outro dia e fui a uma mecânica que consertou o carro pra mim até as 10 h da manhã. Em seguida, adentramos no carango e descemos rumo ao litoral. Só que desta vez para santos. Mas pelos gastos do conserto, acabou se tornando um bate-volta sem dinheiro que rendeu em excesso de cansaço. Porém muita diversão. Sempre sobram aquelas histórias a serem contadas. Uma delas foi o reencontro que eu e o Welton tivemos com a Tati Fappi... uma menina que conhecemos por acaso, naquele mesmo local anos antes. Foi engraçado por que ele simulou uma trombada pra chamar a atenção da menina(...) Depois, no dia 1º voltamos para casa e eu descansei um pouco com a Fabiola.
Segunda-feira dia 02/01/2006, foi mais um dia de acordar cedo e ir trabalhar. Também foi o dia de pagar a multa e o licenciamento do carro. Não sei se está licenciado, mas parece que o documento novo chega depois da segunda-feira dia 9. dia 03/01 foi um dia que não tinha o que fazer e fiquei discutindo a idéia do site com o Arnaldo o Welton e o Fabio, assim, acabei me esquecendo um pouco da loja, algo que eu não posso fazer, pois sei que é o melhor serviço que poderia arrumar. Sei que foi Deus que me colocou nele, por isso, não posso dar mancada. Tanto que no final do dia tive a bronca merecida da parte do João. Muito do que ele falou e cobrou já estou fazendo há um bom tempo. Ma ele não fica lá embaixo pra ver. Essa bronca teve uma repercussão muito grande na minha mente, talvez por causa dela eu tenha arrombado a porta da frente da minha casa, não por ter levado a bronca, mas por não conseguir chegar no nível de comando e atenção que o Raphael e o João querem que eu chegue.”
Bom é isso, essa fase foi barra pesada. Mas é sempre bom relembrar.
Deus abençõe minha familia! Amém!

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