Levanta-te e respira, vive.

Diariamente vêmo-nos cercados de obrigações biológicas para garantirmos nossa sobrevivência. Ora, o que há após uma bôa puxada de ar para os pulmões? Com certeza, a garantia de mais alguns segundos de vida. Todavia, esquecêmo-nos que a vida é ainda mais do que simples biologia. Observamos muitas pessoas que reclamam do seu tempo, dizem que não há tempo para viver, que sua felicidade é encoberta pela falta de momentos livres e alegres.
Temos contemplado uma queda na auto-estima do ser humano, que, verbalmente, comunica-se cada vez menos com outros seres humanos, tornando-se cada vez mais individualista e egocêntrico, dificultando o compartilhamento de seus medos, aflições e inseguranças.
Esta baixa auto-estima tráz-nos algumas dúvidas acerca da vida, como por exemplo, os erros do passado e as incertezas do futuro. Contudo, devemos nos atentar à importância do presente, que é feito de frações de segundo, impulsos da emoção e atitudes que são únicas, pois só poderão ser tomadas num determinado momento. A vida é feita de ações, não devemos ausentar-nos do que é proposto por "ela" para hoje, agora.
É importante nos esquecermos do que fora feito de menos útil no passado e viver (com ações) o presente.
Se o agora for igual o ar que entra em nossos pulmões, devemos agir e lutar a cada instante para não sermos sufocados.

*Este texto na verdade foi utilizado na redação da FATEC no vestibular (2• sem 2008). Não tem muita coesão e acabei tirando 40, o que não é grande coisa... mas como sempre, eu tenho o costume de postar tudo o que eu escrevo, pois faz parte da minha memória.