À revista ISTOÉ

Senhores redatores, venho por meio desta demonstrar minha indignação, não apenas como cidadão, mas também como leitor desta conceituada revista, ao que tange sua publicação sobre o projeto de lei do deputado Pastor Reinaldo. Sim, o projeto trata de ações insignificantes e pouco importantes a nossa sociedade, que deveras está conturbada com problemas maiores como o desemprego e a criminalidade. No entando, o que me faz ter convosco, é a infelicidade de testemunhar tamanha falta de criatividade demonstrada na matéria supra citada. Já não bastassem as vergonhas que vivemos no nosso dia-a-dia, ainda temos que nos deparar com jornalismo barato? Que nos faz perder tempo, sem acrescentar-nos nada? Não creio, caros.
Sou leitor assíduo de suas páginas e não esperava tal desdém por minha necessidade de informação. Sabemos que há muitos projetos tão ruins e até piores que este circulando por ai, e sempre hão de haver. O que não podemos permitir, é que nos rebaixemos à nivel tão baixo quanto o dos autores de tais peculiaridades. Como cidadãos, sabemos que ao menos temos uma Câmara Legislativa capaz de discernir por si só o lógico do ilógico. Temos certeza que um projeto de tamanha inutilidade não vigoraria.
Nós, os leitores, queremos a princípio, seriedade jornalística, com descontração sim, mas com sobriedade. Não devemos apegar-nos a mínimos detalhes, pois, se isso acontecer, vamos começar a pensar mais seriamente sobre coisas que não nos acrescentarão nada além de informação fraca e desnutrida.

Sem mais

Subescrevo-me.

T.F.

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Esse texto nada mais é do que uma redação de minha autoria proposta pela FATEC 1º Sem. 2005.
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Deus abençoe minha familia! Amém!